23 de mar. de 2010

Comemoração... ♥ 300

Não! Não se trata daquele filme de guerra. Estou emocionado, nunca esperei que chegasse tão longe, mas cheguei. E hoje eu tenho o orgulho de dizer, que cheguei ao post 300. Depois de muito escrever bobagens e de vez em quando coisas significantes, cheguei aqui. E para comemorar esse marco, preparei um conto de minha autoria para publicar. Esse ainda não é aquele conto que eu prometi que dividiria em várias partes, ele ainda está incompleto e não me sinto inspirado para escrevê-lo, mas cá entre nós eu gostei desse conto, que você lerá logo abaixo. #please! Gostaria que vocês expressassem através de comentários se gostariam que eu continuasse esse conto SIM ou NÃO. Sua opinião é muito importante. Se por acaso vierem muitos SIM, terei o prazer de continuar a escrever esse conto. Desde já grato. Não poderia deixar de expressar o meu agradecimento a todos os que passam, ou já, passaram pelo o meu espaço. Muito, mais muito obrigado. Mais uma vez repito: Vocês são a causa da minha escrita. Um agradecimento especial a José Almir (mais uma vez), a Ailma, Jeniffer, Marineve e tantos e tantas por me ler. E a você que está lendo agora. OBRIGADO. Eis o bendito conto...

NOITE CHUVOSA

Ele estava muito tenso com o que havia acontecido durante a maior parte do seu dia. Não conseguia se quer um minuto parar de pensar nela e no que ela poderia estar a fazer. E para piorar a situação o céu e ameaça a chover bastante estava muito nublado, grandes relâmpagos e fortes trovões. Ele não suportava tempestades. Foi então que decidiu ir embora para casa, com a iminente ameaça de um temporal, mas ele nem imaginava o que o destino lhe preparava para aquela noite. Ao cruzar o portão de saída, quem ele encontra? Ela! Sim, justamente ela a quem ele passou o dia todo pensando, mas estava querendo evitar. E justo agora em uma grande tempestade estavam frente a frente, e não sabia o que dizer. Rapidamente ele disse um oi super envergonhado e saiu. Ela descera de um carro de desconhecidos e adentrou a lanchonete em que anteriormente estava o seu amado, com quem ela nunca havia nem imaginado que pudesse assim ser. Então fatalmente começou a pingar fortes gotas de chuva e ele teve que retornar mais que depressa para a lanchonete.

Tentou chamar um táxi, mais foi em vão, estava chovendo muito forte, e os transportes estavam lotados e não paravam de jeito nenhum. E de repente ele estava ali, novamente frente a frente com o seu amor platônico, aquela que ele jamais teve o mínimo de coragem para dizer que amava. E como amava. Foi ai que o inesperado aconteceu. Ela o chamou para sentar na sua mesa, pois apesar de ter vindo acompanhada, estranhamente ela estava ali sozinha. Ele tonto pelo o seu perfume e mais ainda pelo o inesperado convite não hesitou um só segundo e apressadamente sentou ao seu lado. Apesar de estar ao lado dela ele ainda estava muito envergonhado e não parava de olhar para o chão, para quebrar o gelo pediu para que o garçom trouxesse duas cocas. Foi ai que eles descobriram a primeira, das muitas coisas que tinham em comum. Amavam Coca-Cola.
Como por um milagre, a timidez dele sumiu e eles conversaram por bastante tempo, enquanto lá fora chovia a bicas. Os dois ficaram abobalhados com tanta coisa que eles tinham em comum. Adoravam seriados, filmes românticos, Twilight e comer bastante besteiras. E também odiavam as mesmas coisas, tais como, colheita feliz, mostarda, orégano na pizza e pessoas chatas. Ele, porém apesar de ter ficado mais desinibido, ainda confabulava com seus botões se esse era o momento certo para se declarar de vez, e dizer tudo o que sentia por ela. Mas ele nem imaginava que o sobrenatural do amor, já havia acontecido.
Enquanto os dois conversavam o cupido já havia a flechado também. No momento exato que ele ia dizer que a amava, eu pude ouvir vozes em uníssono que diziam. ESTOU A FIM DE VOCÊ. Quando os dois perceberam que tinham falado ao mesmo tempo, ficaram muito envergonhados. E perceberam que até nisso eles tinham sintonia. Nesse exato momento abriu-se um grande relâmpago que cortou toda a lanchonete. E finalmente como quem não quer nada eles se viram perdidamente apaixonados um pelo o outro. Como uma linda melodia suas bocas foram se aproximando, vagarosamente ate que... uniram-se num lindo e caloroso beijo. E no fundo podia-se ouvir o ronco de um grande trovão.
(...)

Gostou? Por favor me responda, sinceramente se quiser que eu continue ou que eu para para sempre! E que venham milhares de mais posts, estou emocionado, de verdade. Vou contar um segredo, esses dias eu estava pensando em fechar esse blog e desistir de tudo, mas ao escrever os últimos posts, bateu aquela lembrança dos primeiros dias e como escrever é gratificante e logicamente eu desisti. Fechar o blog? Nunca na galáxia...

Faço minha as palavras de Fernando Pessoa

ISTO
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
I love You Blog Atrevido e Meio

Um comentário:

Anônimo disse...

Seu conto ficou muito interessante, continue escrevando, nossa quanta imaginação em Noite Chuvosa. Mara!