4 de fev. de 2010

Pede pra Sair


Imagino que a vida de um garoto que sofre ataques na escola, de caráter verbal ou físico deve ser um horror. Não eu nem preciso imaginar muito já fui vítima desse mal chamado bullying. Como é que pessoas comuns que também estão sucestiveis a qualquer tipo de violência, seja protagonista do terror de outra pessoas. Penso que o grande causador do bullying seja a falta de compreensão com o próximo, quem agride uma pessoa, quer ver a sua imagem imprimida nela, pois se o agressor ver a sua personalidade no próximo, provalvemente ele não o atacaria. Por que ele se acha como referencial, e não teria coragem de atacar a si próprio. Acredito que todos os que praticam agressões contra os seus colegas na verdade  são mais do que frágeis. Elas talvez não se imaginem repeitadas sem serem os centros do terror. Devemos aprender desde pequenos que nem os dedos das mãos são iguas, imaginem as pessoas; e que cada um que gosta de fazer até aquela pequena piada com seu colega, também está contribuindo para essa prática nefasta. Tomemos consciência de que pimenta nos olhos dos outros é refresco. Agora imagine você que gosta de apelidar os outros com aquele apelido depreciativo. Você não é perfeito, e tem muitos erros, assim como eu. Agora imagine todas as pessoas lhe enchendo o saco e lhe humilhando por aquela coisa errada que você fez e na sua opinião não tem nada de errado, simplismente você é diferente. Pronto. É assim que uma pessoa que sofre de bullying se sente. Então antes de começar a seção de aporrinhamentos escolares, pense se fosse você lá no lugar daquela pessoa. Nós podemos sim fazer um mundo diferente, uma escola diferente, onde nenhuma espécie de intolerância seja praticada, isso só depende de mim. Inclusive de quem está lendo isso agora. NÃO AO BULLYING.

Um comentário:

Clara disse...

Concordo que humilhar o próximo seja um sinal evidente de fragilidade.

E acho que, pra isso acabar, não só quem pratica deve tomar consciência do sofrimento alheio, mas também quem apenas ri, acha engraçado. Não existe palhaço sem público, é o que eu eu sempre dizia quando eu estudava.

Não só as escolas, mas o mundo seria muito melhor se houvese mais respeito e educação.